EDITORIAL


Quando eu me poupe a falar,
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio


Aqui o "Acordo Ortográfico" vale ZERO!
Reparos ou sugestões são bem aceites mas devem ser apresentadas pessoalmente ao autor.

20141009

A Nova Zona Verde de Viseu


Terá custado mais de 30.000 euros este “cenário” criado à pressa para os visitantes da feira anual de Viseu, de modo especial para os visitantes da “Enervida” e para o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
O trabalho foi tão perfeito que as águas pluviais vindas dos algerozes da cobertura da sede de Orfeão de Viseu e do anfiteatro construído no Largo do Matadouro, correm para a zona verde causando a sua erosão. O espaço para não desperdiçar dinheiro, a fim ao cabo tratava-se de construir uma “ilusão”, não foi dotado de sistema de rega uma vez que o terreno foi “emprestado”, apenas por dois anos à câmara municipal. Felizmente veio a chuva e não houve mais necessidade de continuar a regar o terreno à mangueirada.
Mas as chuvas abundantes  e a saturação dos terrenos fizeram reaparecer o charco de água que já existia anteriormente e que criava várias plantas da borda de água, como são por exemplo os juncos.
Os árvores que plantaram na zona central ajardinada estão meio derrubadas pela força do vento porque não colocaram os necessários tutores. E por fim a zona verde está a ser colonizada por Castanheiros-do-diabo (Datura stramonium L.) [saber +], uma planta invasora de difícil erradicação, cujas sementes terão sido espalhadas quando da destruição da vegetação silvestre existente.